Em todo o Brasil, hoje, a pecuária ocupa mais de 220 milhões de hectares e desses, 70 milhões (ou quase 1/3) estão localizados na Amazônia.
Se antes a atividade pecuária era um grande problema para a questão do desmatamento de maneira ilegal, hoje já estão sendo pensadas novas tecnologias que evitam que a floresta seja devastada.
O principal tipo de pecuária existente na região é a bovina, tendo tido um crescimento do rebanho nacional desde a década de 90.
O rebanho bovino na região amazônica está concentrado, principalmente, em quatro estados: o Mato Grosso, o Pará, Rondônia e o Tocantins.
Esses quatro estados são responsáveis por mais de 86% do rebanho existente em toda a região, sendo os estados do Pará e do Mato Grosso os principais produtores com mais de 50% de todo o rebanho.
De uma forma geral, a pecuária ou a atividade rural é desenvolvida de forma tradicional, também conhecida como extensiva, em que os animais são criados de maneira solta, sem que recebam maiores cuidados.
Esse tipo de pecuária é chamado também de pecuária de baixa produtividade, tendo as criações, além dos bovinos, a existência dos chamados bubalinos, como os búfalos.
Aliás, a região norte, principalmente o Pará, é a principal em termos de criação de búfalos em todo o país e mais, o Brasil tem o maior rebanho de búfalos de todo o mundo ocidental.
Esses dados dão uma demonstração geral da força da pecuária na região amazônica, responsável pela maior parte dos rebanhos em território nacional, ultrapassando até mesmo a região do cerrado, no centro-oeste e sul.
Formas de reduzir os danos na Amazônia
Como uma forma de conseguir reduzir os danos que eram causados, em sua grande maioria, na região amazônica, hoje a pecuária já tem caminhos que levam para uma produção mais sustentável.
Entre essas técnicas, podem ser citadas o manejo silvipastoril, que pode ser semi-intensivo ou intensivo.
O manejo silvipastoril, também conhecido como sistema silvipastoril, trata-se da combinação de forma intencional entre as árvores, a pastagem e o gado, todos em uma mesma área e ao mesmo tempo.
Com isso, eles são manejados de maneira integrada, tendo como objetivo principal aumentar a produtividade sem que haja um risco para a floresta e sem um aumento do desmatamento.
Essas técnicas, que já estão sendo aplicadas na região, têm conseguido bons números com a duplicação da capacidade produtiva nas áreas em que está sendo praticadas.
A notícia é extremamente animadora, pois proporciona uma maior capacidade produtiva em termos pecuários e ainda é positiva para a manutenção da floresta amazônica, sem a ocorrência do risco de queimadas e desmatamento na região.
Assim, os sistemas silvipastoril demonstraram um potencial enorme de benefícios em termos econômicos e ambientais, de modo a ser uma vantagem a sociedade, para o meio ambiente e para os produtores.
Conclusão
Como você viu, a pecuária na região amazônica é responsável por grande parte dos rebanhos do país, mas as técnicas passadas de produção eram extremamente prejudiciais ao meio ambiente, com queimadas e desmatamento.
Com isso, surgiram novas técnicas para a criação de rebanhos, principalmente os de bovinos e bubalinos, que são os de maior número na região, de modo a não afetar o meio ambiente, e ainda ser vantajoso para a sociedade.
Neste texto, mostramos um pouco mais sobre como a pecuária existe hoje em dia na Amazônia e quais são as tendências para o futuro mais sustentável da região.
Gostou do artigo de hoje sobre conheça tudo a respeito da pecuária na Amazônia?
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